O PARADOXO DA AMIZADE

         É impressionante como alguns/ algumas amigxs conseguem agir de maneira incoerente com as pessoas que nutrem por elas a amizade. O que será a amizade em tempos modernos? Pois, pela experiência, algumas amizades estão repletas a mesquinharia, falsidades, egoísmo, desrespeito, termos que não deveriam acompanhar o termo amizade.
        Ninguém é perfeito, esta frase é usada por muitos para justificar os erros que cometem contra os seus. Mas ninguém é perfeito, entretanto fazemos de tudo para fornecer a um amigo ou amiga o mais perfeito respeito para que assim os conflitos, caso sujam, sejam solucionado.
Não podemos amar nenhum amigo mais do que a gente mesmo, pois quando fazemos o contrário, estes com consciência não honra a amizade fornecida. Não podemos permitir que amizade seja o sinônimo de aceitação, pois só porquê é nosso amigo que não podemos permitir que ele exerça a má fé com os outros.
      Amizade não é troca de presentes ou favores ( parece moda esta noção). Amizade não é coleguismo ou um simples dizer do termo "amiga". Amizade não é um tipo de escravidão, na prática de tal virtuoso sentimento as pessoas se sentem felizes e abertas para conversar sobre tudo e da melhor maneira possível mesmo que seja com pontapés e depois um lindo sorriso, a amizade é um paradoxo perdido.
    Como uma magnifica amiga um dia me disse: " Devemos gostar de quem gosta da gente". E não um gostar apenas discursivo, mas um de afetos. E eu enquanto uma amiga imperfeita, desde o primeiro momento que estabeleço a amizade mantenho a minha coerência, sem  também me preocupar se a minha imperfeição afeta os corações daqueles que tanto admiro.
      A amizade  uma fantasia de cordeiro, os lobos se aproxima como amigos para tentar diminuir em nós alguma essência que os incomoda.  Amigos, pessoas raras, irmãos de vida, necessários para  o viver em sociedade, pois quando não enxergamos alguma coisas que precisamos enxergar os amigos vem e nos dá a mão para o nosso caminho trilhar.
    Amigos jamais poderão, se verdadeiros foram, ser nossos algozes. Jamais ousaram destituir-nos de nós mesmo por pura capricho de quem espera que os outros sejam sua imagem e semelhança.