FÊNIX NEGRA
O racismo já foi ciência
Daqueles que nos tiraram a terra e a ascendência
Difundira que a nossa alma é uma ausência
Em meu corpo minha alma é uma fênix negra
Que recusa a gaiola como lei ou regra
A elite protege o direito de seu clã
Herdeiros da "meritocracia" ou do Ku Klux Klan
Enaltecendo privilégios conquistados pelo favoritismo
Daquela gente que carrega no peito a cruz do fascismo
Sou negra assim como a noite
Renunciei da alma todos os traumas do açoite
O tambor e o agogô fazem- me mais forte
Pois negramente eu farei a minha sorte
Embora na favela o camburão enquadra
Criança na lei do escravocrata
Que as leis ao pobre é a mais dura que a chibata
Pois controla pelo medo e mata
Querem nos convencer que o nosso limite é o chão
Querendo impor com cortesia uma nova escravidão
E nos restringi a uma social solidão
Aprendemos que medo aprisiona a mente
Faz nosso corpo inerte e demente
Cega-nos brancamente
Dizem que já temos liberdade
Isabel, princesa, deu-nos com caridade
Mas é uma liberdade-falsidade
De quem não aceita o nosso levantar
Em meio a tantos caos que ao negro impõe aguentar
Negras asas baterão o chão
Mas ninguém poderá duvidar que se levantarão
Pois a queda para nós jamais será tradição ou vocação
nem Hoje
nem Sempre
Juliana Costa 03/11/2015
Herdeiros da "meritocracia" ou do Ku Klux Klan
Enaltecendo privilégios conquistados pelo favoritismo
Daquela gente que carrega no peito a cruz do fascismo
Sou negra assim como a noite
Renunciei da alma todos os traumas do açoite
O tambor e o agogô fazem- me mais forte
Pois negramente eu farei a minha sorte
Embora na favela o camburão enquadra
Criança na lei do escravocrata
Que as leis ao pobre é a mais dura que a chibata
Pois controla pelo medo e mata
Querem nos convencer que o nosso limite é o chão
Querendo impor com cortesia uma nova escravidão
E nos restringi a uma social solidão
Aprendemos que medo aprisiona a mente
Faz nosso corpo inerte e demente
Cega-nos brancamente
Dizem que já temos liberdade
Isabel, princesa, deu-nos com caridade
Mas é uma liberdade-falsidade
De quem não aceita o nosso levantar
Em meio a tantos caos que ao negro impõe aguentar
Negras asas baterão o chão
Mas ninguém poderá duvidar que se levantarão
Pois a queda para nós jamais será tradição ou vocação
nem Hoje
nem Sempre
Juliana Costa 03/11/2015
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