Meu corpo cheio das marcas das horas
A vida a brincar comigo descalça no terreiro de casa
Palavras nutrindo asas
Ponte... pés... memórias
Travessias
A cada incerteza um mar de
agoras
Medos anônimos
Fé indigente
Orixá protetor, historicamente, por outros a mim omitido
Faz minha cabeça aberta para compreender este mundo,
Compreender o porquê das travessias.
Luta... lágrimas... sorrisos
Gritos ... exigências... persistências
Um mar de palavras
E um restrito navio de sentidos
A querer convencer-me
Que “Eu” sou “Eu”
Um “Eu” que pode
ser muitas almas
A encontrar-se nas travessias
Juliana Sankofa (Juliana Costa) 26/12/15
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