Sociedade de abraços frouxos Sorrisos forçosos Gente de “carne e osso” que abandona o amor em escuro calabouço A boca é profundo poço que se esconde demônios e se perde a essência Mesmo assim pedem para o poeta ter paciência e jamais ver com os olhos nem dizer nada em versos que o mundo está perdendo a poesia O que se ver é a hipocrisia Esta senhora deste tempo que solicita a paz enquanto alimenta o capataz que quer capturar as vozes e amedrontar o grito de quem tem muito a dizer e não é ouvido. Juliana Costa 24/02/2016