O RISO RAIOU
dedico a Ana Paula Mendonça.
Cada dia a gente se repensa
repensa o porquê dos punhos erguidos
E quando foi que eles se ergueram pela primeira vez
Talvez, no ventre escuro de minha mãe
meus punhos foram gerados
E quando eu nasci, eles se ergueram tímidos
rasgando o véu social que já me condenava.
Depois no hostil cotidiano,
os meus punhos se ergueram
como poesia e como grito.
De vez enquanto meus punhos ficam doloridos,
parecem que eles erguem o mundo e os milhares de corpos negros executados
pelas mãos brancas de quem nunca perdeu a paz
ciente de que era dono de tudo o que os meus olhos tocam,
dos nossos corpos e de nossa fala.
De vez enquanto uma lágrima desce
varrendo a face seca de quem retornou de um combate
Depois de uma, vem incontáveis ...
e um mar morto surgi no rosto.
Antes do tempo amarrar a corda em nosso pescoço
procurando uma boa árvore para nos pendurar em suas futilidades
o riso raiava!
e fazia do mar morto
uma terra fértil de dizeres e de vida.
Cada dia a gente se repensa
repensa o porquê dos punhos erguidos
E quando foi que eles se ergueram pela primeira vez
Talvez, no ventre escuro de minha mãe
meus punhos foram gerados
E quando eu nasci, eles se ergueram tímidos
rasgando o véu social que já me condenava.
Depois no hostil cotidiano,
os meus punhos se ergueram
como poesia e como grito.
De vez enquanto meus punhos ficam doloridos,
parecem que eles erguem o mundo e os milhares de corpos negros executados
pelas mãos brancas de quem nunca perdeu a paz
ciente de que era dono de tudo o que os meus olhos tocam,
dos nossos corpos e de nossa fala.
De vez enquanto uma lágrima desce
varrendo a face seca de quem retornou de um combate
Depois de uma, vem incontáveis ...
e um mar morto surgi no rosto.
Antes do tempo amarrar a corda em nosso pescoço
procurando uma boa árvore para nos pendurar em suas futilidades
o riso raiava!
e fazia do mar morto
uma terra fértil de dizeres e de vida.
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