A paz lacra tantas bocas com ferro em brasa que me faz necessário um bom combate pra ser livre dos mandos e desmandos dessa paz que nunca reconheci que por muitos anos permitiu dormir todos os senhores, seus herdeiros, coronéis, A paz cheia de silenciamento fez da dor uma oração feita a alguém que a sociedade considera seu feitor A paz quem dera fosse preta quem dera pudesse compreender que cedo ou tarde nos cansaríamos de tudo tomando de volta a alma que nos roubaram Recuperando o que foi esquecido denunciando a paz a qual fomos convencidos de que nosso silêncio a ressuscitaria. e graças a ela teríamos a liberdade de ser sem ser pela dor. De ser sem precisar sussurrar pensamentos, poder pronunciar, prenunciar o que vivemos Juliana Costa 28/01/2017 JF/MG