MULHERES, MAS...

“Somos todas irmãs”
Assim dizem as sinhás
Enquanto balançam o berço
onde o racismo berra.
Cheias de sorrisos,
cordiais.
Querem que as consideremos nossas iguais
E para isto usam todo artifício
Oferecem flores artificias,
Palavras vazias,
e lágrimas de vergonha por serem brancas...
Colonizam com correntes invisíveis
Colocam-nos em navios negreiros
os quais você acredita serem  arcas de Noé.

Juliana Costa 06/01/2018 


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