DE UMA POETA PARA OUTRA
Dedicado a Julia Costa, minha irmã-gêmea.
Juliana Costa 02/02/2018 JF/ MG
Nascemos.
Hoje,
ontem e sempre.
E
quando a lembrança nos pega no colo
Com suas
mãos cansadas de catar nossos risos
É possível
compreender
Que
o que somos decifrarmos a cada dia.
Almas
gêmeas?
Não.
almas ímpares,
Corpos
gêmeos
Voz unívoca
Asas
da mesma fênix negra.
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