MINHA ESCURIDÃO


                                                 A Maísa Alves, axé mana.

Meu cérebro por muito tempo foi instrumento inutilizado,
carregado daqueles preceitos que forjam dolorosamente o marginalizado,
Senti minhas ideias serem paridas
e a memória se fez grande mãe
das coisas que não podemos considerar como vãs.
Eu penso e como dói;
Eu penso e isto me corrói;
Eu penso enquanto o outro me destrói;
e só posso SER enquanto ainda puder pensar.
Por gentileza,
deixem a minha palavra gritar.
O pensar é minha forma de realeza,
minha verdadeira grandeza e um eterno saltar
para uma escuridão que só eu sei andar
E que ninguém ouse de lá me tirar.


Juliana Costa JF/MG  12/04/2016

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