ANTIVIOLÊNCIA
Não sou a favor da guerra,
Arrepio-me toda diante da violência
pálida do nosso cotidiano.
Sou adeptas de explosões...
Sempre quis os escombros do imaginário
repleto de preconceitos.
Ah, como sinto prazerosos arrepios
Diante da tortura que a minha perspectiva lhe faz.
Gosto de ver sangrar
seus privilégios antes intocáveis.
Amo andar nua no caos
que as minhas palavras lhe provoca.
Não me enfureço
pelo fato da minha liberdade nunca ter sido prioridade,
Violento com o olhar
as sutilezas do seu preconceituoso escárnio.
Quero ser amada, não moldada.
Meus pensamentos são meus frêmitos
Eu mastigo sorrindo o mito da sua brancura invisível .
Claro que eu seguro o riso diante da paz da mundial
Eu não esqueço das veladas vezes
que exigiu minha submissão.
Nunca fui bucha de canhão, eu sou a pólvora.
Juliana Costa JF/MG 02/06/2018
Comentários
Postar um comentário
Por favor, todo comentário é válido desde que feito com respeito.