Dedicado a minha prima Graça Floresta.
O
tempo enraizado nos cabelos
que
se recusam a se desbotar.
As
lágrimas estancadas na face
Enquanto
as lembranças provocam lapsos de sorrisos.
Saudade
é o amor envelhecido
É
lembrar da chama mesmo vendo a vela apagada.
É
sentir o abraço quando os braços estão distantes
É
sorrir quando o motivo ficou no passado.
É
no tempo
que
descobrimos nossos parentescos
a
partir das veias das vidas
e
no encontro do olhar.
Primamos
palavras e gestos
e
o tempo nos reforça os sentidos
somos
sem dúvida
uma
floresta de parentescos.
Juliana
Costa
09/07/2018
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