MANDINGA NA LÍNGUA



O racismo é coisa da nossa cabeça?
O chicote nunca foi transparente,
sempre branco...
aliás branquíssimo.
E quando o erguem
Querem que acreditemos
que se tratar de buquê de Flores?
Mas é preciso superar o passado
cujas flores feriram as costas
daqueles que a violência 
transformou os  negros corpos 
em objetos sem almas
e irracionais.


É preciso salgar esta nossa memória coletiva,
Rir do racista que se acham dono da mandinga
E recusar levantar a bandeira branca  nas nossas revoluções.
Que democracia é esta que transformou genocídio em costume?

A mandiga está na ponta da língua
Que poesia! Os destroços dos sentidos
de quem achou que nos colonizou.

Juliana Costa 27/07/2018



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