Eu preciso de voz
como quem necessita de água.
Em mim naufragam sentidos,
descaravelo normas
na incessante busca pela autodefinição.
Não meço palavras,
rasgo medidas
como quem desconhece
o próprio tamanho
diante dos discursos de pequenez.
Sinto sede de voz,
liquefaço-me no silêncio
até ser saciada.
Sorrio farta,
com minha voz
percorrendo rostos
e evidenciando verdades.
De gota em gota,
ruídos,
abro meu subterrâneo
e escrevo um poema sobre nós...
nós das gargantas.
Juliana Sankofa
Em mim naufragam sentidos,
descaravelo normas
na incessante busca pela autodefinição.
Não meço palavras,
rasgo medidas
como quem desconhece
o próprio tamanho
diante dos discursos de pequenez.
Sinto sede de voz,
liquefaço-me no silêncio
até ser saciada.
Sorrio farta,
com minha voz
percorrendo rostos
e evidenciando verdades.
De gota em gota,
ruídos,
abro meu subterrâneo
e escrevo um poema sobre nós...
nós das gargantas.
Juliana Sankofa
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