Colonizaram minha calma,
minha alma vive marejada,
com pouca pausa para respirar
Pegaram minha paz
e comeram-na crua e sem sal,
apropriaram-se daquilo que mataram:
os antropofágicos canibalizaram os antropófagos,
enquanto arrotavam caviar.
Colonizaram minha calma,
eu sorri cordial
afiando a ponta da lança
com qual eu escrevo na areia
de frente ao mar
o ritual de retorno,
deles.
Juliana Sankofa
15/07/2025
Comentários
Postar um comentário
Por favor, todo comentário é válido desde que feito com respeito.