Se for,
não volte.
Estou cansada
das suas tantas idas,
todas doloridas,
para depois aparecer arrependida,
dizendo que me ama.
E o meu coração,
batendo enigmas,
aceita todas as suas vindas.
É preciso que, quando
for,
não volte.
Eu explodi o caminho de volta,
ninguém nele passará.
Eu, acostumada a caminhar
sobre as pedras,
talvez
a memória me traga aqui,
e eu já esteja acompanhada,
vivendo novamente.
Juliana Sankofa
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