Uma poça de sangue na rua. O vermelho que toca o chão antes do amanhecer. Uma mancha indizível. Acertos de conta. Uma mãe que chora, Outras que lamentam. Uma mãe reaviva a memória... Surge em gotas Lembranças do sangue que lhe marcou mulher, que em seu atraso adiantou-lhe a maternidade E agora este sangue empoçado lhe desfez mãe Fechou-lhe o ventre Pois a dor surge ninando a eternidade. Juliana Costa 22/03/2017 JF/MG