Num mundo vasto, onde o saber se encontra, Uma doutoranda, alma audaz e forte, De pele escura, brilho em cada corte, Busca mentora sábia e não tisnada. À procura de acolhida sincera, Na academia, a estrada é desafiante, Encontra quem, do ego, é dominante, Em um dilema que ora desespera. Ó, mestra! Não se afaste do diálogo, Pois nele há a chave para a compreensão, Da história e da dor, cruel escárnio. Rompendo barreiras do preconceito, A verdadeira luz do entendimento, Se ergue ao respeito, laço perfeito. E, deformando toda estrutura, a do poema e a da sociedade... eu abolo qualquer moderna escravatura no seio da formação intelectual do Brasil. Juliana Sankofa Fonte da imagem:https://www.fotor.com/images/create